quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Mais um copo.

Cigarro na mão, no entanto apagado. Queria experimentar outro tipo de vícios, sem seres tu. Provavelmente mais um vício, me iria deixar decerto, mais iludida, e não sucumbira este monstro existente em mim. Tentei embriagar-me na tentativa de esquecer, mas em qualquer copo, qualquer licor, qualquer líquido que ingeria inconscientemente, me fazia lembrar ainda mais o teu rosto.
Respirei fundo, desisti. Conclui que nenhuma arma que possa utilizar é suficientemente forte para acabar com esta agonia que paira em mim. Acordei no dia seguinte, com a minha cabeça louca, parecia que nela o mundo inteiro gritava, porém, a tua voz eu não ouvi, quiçá morrera no veneno de cada copo.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Amor.

Há uma particularidade em ti, que adoro. Apenas uma.
Eu preciso te dizer que conto os dias, as horas... Eu preciso de te ver chegar, ainda ao longe, e reparar que vens sorrindo, disposto a abraçar-me, de novo. Tenho fome de amor, do teu amor. De noite, quando não estás, aconchego-me nas memórias que me fazem feliz, porém, com mais saudade.
Amor, eu disse que apenas adoro uma particularidade em ti, mas esqueci de dizer que é uma, no meio de tantas outras.